Avenida Dropsie: A Vizinhança (Devir)
Você gosta de quadrinhos? Bom. Gosta de Will Eisner? Melhor ainda. Não gosta? GTFO SEU HEREGE. continue lendo »
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Se você diz que gosta de quadrinhos de verdade e não sabe quem é Will Eisner, cê merece um roundhouse kick. Duplo. É, pra você ver como é grave. Esse sujeito foi um dos artistas mais importantes dos quadrinhos, e um dos mais respeitados. Como pretendo falar de alguns trabalhos dele que gosto bastante, e sei que muita gente não conhece ou apenas ouviu falar em Eisner, resolvi começar com uma revista que demonstre a influência dele. Então, sigam-me os bons!
Vocês aí, que leram as histórias do personagem mais famoso de Sir Arthur Conan Doyle, ou simplesmente assistiram ao filme de Guy Ritchie, me respondam uma coisa: Quem foi/é o arquiinimigo de Sherlock Holmes? O único homem que conseguia se equiparar a este, intelectualmente? O Doppelganger do maior detetive do mundo (Fãs de Agatha Christie, não encham por favor. Miss Marple e Hercule Poirot eram bons, mas muito ineficientes quando comparados a Holmes. E Dupin, de Poe… bom voltemos ao assunto)? Isso mesmo, Prof. James Moriarty, a maior mente criminosa do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte. continue lendo »
Quando se fala em um roteirista de HQs genial, logo vêm à cabeça da maioria Neil Gaiman, Alan Moore, Garth Ennis, Warren Ellis, Grant Morrisson e mais uma cacetada de outros deuses da Nona Arte. Mas, há um que é frequentemente esquecido, apesar de ser um dos pais do estilo chamado graphic novel: Will Eisner, criador do Spirit. continue lendo »
Trata-se de uma resenha e de uma crítica.
Iniciada no dia 23/04, está sendo apresentada no Sesc da Vila Mariana a exposição Em Torno de Will Eisner, com curadoria de Álvaro de Moya.
A mostra, que dura até o dia 26/04, conta com material autografado, capas originais e conta um pouco da história do principal pioneiro na criação das histórias em quadrinho modernas, com destaque para as Graphic Novels.
Caso sua mente precise ser refrescada, sua criação mais famosa acaba de ganhar uma adaptação chula para o cinema: The Spirit.
Will Eisner pode ser considerado, sem sombra de dúvidas, como o criador das Graphic Novels (Novelas Gráficas, em tradução literal) – de modo completamente natural, ao ser questionado por seu editor “what the heck is that?”.
Ele falava de Um Contrato com Deus, considerada historicamente a primeira obra do gênero, e só havia uma resposta à pergunta:
– It’s a Graphic Novel!
No entanto, apesar da importância histórica de Will Eisner para a história da Nona Arte, o Sesc Vila Mariana decepciona Muito pelo espaço destinado à exposição.
Montada no meio de uma sala de convivência, você é obrigado a passar por sofás e mesinhas para acompanhar a parede onde estão montados os cartazes, capas e documentos de Eisner.
Não só isso, como o acervo completo ocupa simplesmente uma parede.
Não só isso, há um estúdio de ensaio para bandas do outro lado da parede, exatamente onde está colocada a televisão com a gravação da entrevista com Álvaro de Moya. Você simplesmente não ouve nada.
Não só isso, metade do acervo é formado por cartinhas entre Eisner e Álvaro de Moya, numa clara demonstração egocêntrica do curador em demonstrar “oh! eu o conheci pessoalmente! fomos amigos!”
Patético.
Ainda assim, a exposição vale a pena para os fãs de quadrinhos em geral e para os interessados em design gráfico – as antigas capas, especialmente as de Spirit, surpreendem pela inventividade.
Fica a dica.
Mas acaba dia 26 agora.
E para quem se interessar: The Spirit
Devido a motivos de força maior, me vi, de algum modo, obrigado a fazer uma resenha do quase sessentão Spirit. Ela é um tanto curta pelo simples fato de não ter muito o que resenhar, o que não quer dizer de modo algum que a história seja ruim. Aproveite.
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