The House of the Dead: Overkill
Nunca gostei de jogos de tiro. Pelo menos não os para consoles tradicionais. Quer dizer, ter que controlar uma mira com os polegares nunca foi a minha. Porém, tudo mudou com o advento do Wii.
Apesar de não gostar de jogos de tiro nos consoles tradicionais, sempre me interessei por aqueles jogos de shopping, onde há uma máquina com armas nas quais ce atira na tela. E é essa possibilidade que o Wii trouxe para os jogos de tiro.
Não que todos os jogos tenham sabido aproveitar isso. Talvez você, nerd gordo e experiente ame jogos como Call of Duty, mas eu acho eles terríveis de controlar. Ou me preocupo em andar ou em atirar. Fazer os dois ao mesmo tempo é, no mínimo, complicado.
É aí que um amigo me apresentou ao mundo de The House of the Dead. A simplicidade, a facilidade, a forma instintiva de atirar… Bastou uma partida e eu estava apaixonada. Porém, o vício mesmo só chegou quando me encontrei com Overkill, jogo da série criado especificamente para Wii.
Agora, uma informação engraçada sobre Overkill:
O jogo entrou para o Guiness Book por ser considerado o jogo mais profano pela quantidade de palavrões. Em 3 horas de diálogos no jogo foram contadas cerca de 189 palavrões.
Wikipedia
Quer dizer… O jogo é foda. Tá, não pelo fato dele ser cheio de palavrões, mas é engraçado porque um dos personagens é um daqueles nigga modafoca que fala fuck de 9 a cada 10 palavras, então, quando descobri o recorde, pra mim ele fez todo o sentido.
The House of the Dead é tão simples que você só precisa mirar na tela. Ele já anda por você. Daí que eu virei a campeã total e completa de headshots. Esse tipo de coisa seria, para mim, impossível se tivesse que atirar e andar dependendo apenas da habilidade dos meus dedões.
Agora, o ponto onde meu eu menina verdadeiramente se expressa (Nem vem dizer que menina não sabe atirar com os dedões que tenho amigas que chutariam a sua bunda em Left 4 Dead) é na dinâmica entre a dupla principal:
Quer dizer, começa com essa icógnita de “Agente G”. G de que? G de gay, né. Porque sério, esses dois começam tipo se odiando sem motivo e terminam claramente nos braços do outro se amando.
Ok, ok, exagerei um pouco, mas o fato é que no meu ponto de vista eles são o casal a dupla mais engraçadinha que já vi em um jogo. Tem uma hora onde o Washington simplesmente não mete a mão nas entranhas de uma zumbi porque ele acabou de se manicurar. Sério, reflita.
Fora que eles são lindinhos (No sentido visual mesmo) e o Agente G é um fofo meio que James Bond fail e o detetive Washington é o gay prestes a se descobrir. Que dupla dinâmica. E antes que você fique preconceituoso (Ou empolgado demais com a premissa) eles nem são assim, oficialmente um casal. Tem uma mulher semi-nua no meio e coisa e tal que é para disfarçar tudo. Cê vê que ela é tão irreleante que chega a ser difícil achar imagens dela net afora:
Na verdade, o jogo é cheio de coisa meio creep e “ew!” (E nem tô falando dos zumbis) que descobrir que os dois personagens principais são na verdade um casal nem seria chocante. Quer dizer… Chocante mesmo é o final. Se quiser saber porque, só jogando. E te digo que vale a pena e nem demora muito. Mas é legal mesmo de jogar em dupla, criando estratégias de quem atira em que/onde e depois comparando resultados. Eu sempre ganhava nos headshots, porque nada como zumbis explodindo pela tela, cê há de concordar.
Leia mais em: Agent G, Detective Washington, Matérias - Jogos, The House Of The Dead, Wii, Zumbis