The Spirit (DC Comics)

Bíblia Nerd sexta-feira, 10 de abril de 2009 Guten

Devido a motivos de força maior, me vi, de algum modo, obrigado a fazer uma resenha do quase sessentão Spirit. Ela é um tanto curta pelo simples fato de não ter muito o que resenhar, o que não quer dizer de modo algum que a história seja ruim. Aproveite.

O Spirit, anunciado num artigo de jornal como “o único combatente real do crime na classe média”, é o alter-ego herói do jovem detetive Denny Colt. Presumido morto nas três primeiras páginas da primeira edição, Colt revela mais tarde para seu amigo, o Comissário Dolan, que na verdade ele estava em estado de animação suspensa (Thundercats, HOOO!), causado por uma experiência do arquivilão Dr. Cobra. Quando Colt acordou no Cemitério de Wildwood, ele estabeleceu sua base por lá e, se aproveitando de fato de agora ser um anônimo, começa a combater o crime usando apenas uma máscara, um paletó azul, gravata vermelha, chapéu de feltro e luvas como fantasia. O Spirit não liga muito para a justiça, financiando suas ações com o dinheiro de recompensas pela captura de bandidos.

Spirit, originalmente, agia em Nova York, que logo depois foi renomeada como Central City. Depois de um certo tempo, porém, suas caçadas o levaram a agir ao redor do mundo. Nessas viagens, conheceu pessoas extranhas, loucas e mulheres fatais (sendo a mais famosa e recorrente delas conhecida por P’Gell), levando a justiça a todos eles. A história mudava constantemente, mas certos temas permaneciam intactos: o amor entre Spirit e a filha de Dolan, Ellen; as histórias especiais de Natal; e Octopus, um gênio criminoso psicopata que nunca foi visto, exceto por suas luvas especiais).

The Spirit, na verdade, não possui uma história lá muito atraente ou mesmo profunda. É uma série de quadrinhos de detetive, muito provavelmente baseado no Batman, lançado um ano antes. Apesar de não ser mais publicado hoje em dia, seus volumes são encontrados facilmente em grandes sebos ou lojas especializadas, permitindo a você ter sua própria coleção.

Leia mais em: Resenhas - HQs, Will Eisner

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