Thor: O Mundo Sombrio (Thor: The Dark World)
Depois dos acontecimentos de Thor e Os Vingadores, Thor luta para restaurar o equilíbrio em todo o cosmo, mas uma raça antiga liderada pelo vingativo Malekith retorna para afundar novamente o universo em escuridão. Diante de um rival que sequer Odin ou qualquer asgardiano pode enfrentar, Thor embarca em sua jornada mais perigosa e pessoal até agora, que o reunirá com Jane Foster e o forçará a sacrificar tudo para proteger a todos nós.
Cês já devem saber que eu sou marvete. Se não sabiam, foda-se. O fato é que o universo cinematográfico da Marvel tem infinitamente mais sucesso que o da DC, ultimamente. Se é melhor ou pior são coisas distintas, mas o público vai a loucura com esses crossovers na tela grande. Que acabam indo pra todo o resto, mas isso são outros quinhentos. O que importa é: Se você é muito xiita dos quadrinhos, cê nem devia estar lendo isso aqui. Adaptações dificilmente são bem feitas, e quando são, costumam não ter muito apelo ao público boiada. E eu acho que é por isso que a Marvel seguiu por outro rumo: Os filmes são, na minha opinião, um dos vários universos paralelos da editora.
Não acredita? É, eu também não. Mas é legal viajar na maionese.
Como vocês devem saber, Thor é inspirado na mitologia nórdica. Inspirado vagamente, porque puta que pariu, tem umas bad trip do caralho. Não me lembro de exemplos no filme, mas é só ver que nos quadrinhos, Thor já foi… Um sapo. Até onde eu sei, isso nunca aconteceu com o deus nórdico. O que seria engraçado, mas também tiraria qualquer credibilidade perante inimigos ou mesmo adoradores. Imagina:
– O senhor, tou precisando de uma ajuda aqui em casa.
– Pode falar, no que der eu ajudo.
– Então, tá infestado de mosca, tem como dar um grau nas bichinhas? HUEHUE BRBR
Tá vendo? Sem moral nenhuma. Tão sem moral que a única pessoa a mostrar barriga [Nem tou falando de peito, hein] é o próprio.
Mas o que interessa é que, assim como o primeiro, esse é um “interlúdio” de outros filmes: Os Vingadores. O que, você ingenuamente pensou que os filmes do Thor tinham um fim em si? HA HA HA, sucker. Basicamente, temos toda uma grande interligação entre o primeiro e a indicação do que será o terceiro:
ATENÇÃO, ALERTA DE SPOILER! VIADÕES SE RETIREM DO TEXTO IMEDIATAMENTE!
Na primeira cena pós-créditos [Tem duas], vemos Benicio del Toro interpretando o Colecionador, papel esse que ele teoricamente só teria no Guardiões da Galáxia. Basicamente, Sif e um dos amigos figurantes dela entregam o Éter pro Colecionador, falando que não podem deixar duas gemas do poder [Ou seja lá o nome que eles usaram] juntas, já que o Tesseract já está na sala de troféus de Odin. E, quando fica sozinho, o Colecionador manda um “Uma já foi, faltam cinco”. Se isso não é uma indicação CLARA de que teremos Thanos no Vingadores 3, eu não sei o que é. Afinal, o Ultron é o vilão do segundo Vingadores. Ou será só uma distração? Quem viver verá.
Fim dos spoilers.
No mais, esse Thor é melhor que o primeiro. Não tem tanta enrolação com explicações de história, é mais desenrolar de conflitos e relações, a porrada come mais solta [Você que reclamou de falta de ação em Homem de Ferro 3, quero ver a desculpa agora], o humor tá mais presente. É um ótimo filme, não só como pipoquice mas também por amarrar melhor a história que a Marvel tá contando. E convenhamos, é muito mais fácil ver dois filmes por ano do que ler quarenta e sete HQs que você nem sabe a ordem.
Thor: O Mundo Sombrio
Thor: The Dark World (120 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, 2013
Direção: Alan Taylor
Roteiro: Christopher L. Yost, Christopher Markus, Stephen McFeely, Don Payne e Robert Rodat, baseados nos quadrinhos de Stan Lee, Larry Lieber e Jack Kirby
Elenco: Chris Hemsworth, Tom Hiddleston, Natalie Portman, Anthony Hopkins, Idris Elba, Kat Dennings, Ray Stevenson e Stellan Skarsgård
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