Top 10 – Cenas Esportivas
O Top 10 de hoje vai abordar um tema inusitado: as melhores cenas esportivas do cinema. E olha que reunir um material bom foi um sacrifício, uma vez que “esportes” são de longe os detentores dos piores filmes da indústria (Só perdendo para bebês, animais e animais esportistas). Mas mesmo em um cesto de maçãs podres, é possível achar alguma que ainda não estragou. Ou não. Vocês que decidem.
10) Shaolin Soccer
(Stephen Chow, 2001)
Stephen Chow, diretor do sensacional Kung-Fu-Zão (Quem é o responsável por essas traduções, hein?), anos antes do filme que lhe deu fama mundial, já tinha chamado a atenção da crítica com o divertido Shaolin Soccer. E não foi por menos, confira uma das cenas abaixo:
9) Menina de Ouro
(Clint Eastwood, 2004)
Quem diria que um ator “sem expressões faciais” de filmes de ação e faroeste, se mostraria um dos melhores diretores das últimas duas décadas? E entre suas melhores obras, o drama Menina de Ouro, cujo vídeo abaixo resume (Lotado de spoilers) de maneira muito bem feita. Menção especial para a “última luta” que foi, sem dúvidas, um dos momentos marcantes do cinema do século XXI.
8) O Grande Dragão Branco
(Newt Arnold, 1988)
Nem tem muito o que falar… quem não se lembra da luta final entre Chong Li (Bolo Yeung) contra o “cego” Frank Dux (Jean Calude Van Damme)? Clássico dos clássicos. Se você cometeu o pecado de não ter assistido ainda, confira abaixo e garanta sua entrada pro céu. Com direito a Forest Whitaker novinho na platéia.
7) Ali
(Michael Mann, 2001)
A luta entre o lendário boxeador Muhammad Ali e o vendedor de grills George Foreman foi magistralmente encenada em um dos grandes filmes do bom diretor Michael Mann. Além disso, foi a obra que mostrou para o mundo que o protagonista de Fresh Prince of Bel-Air era algo mais que um astro de blockbusters.
6) Um Domingo Qualquer
(Oliver Stone, 1999)
Oliver Stone é, na minha opinião, um dos diretores mais superestimados do Estados Unidos. Ainda sim, seria implicância não considerar seu bom trabalho ao conseguir dirigir um bom filme sobre um dos esportes mais complicados já inventados: o futebol americano.
5) Karatê Kid
(John G. Avildsen, 1984)
O treinamento de Daniel “San” dado pelo Sr. Myagi (Que rendeu uma indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante para Pat Morita) foi um dos momentos mais marcantes da infância/adolescência de todo mundo com menos de 40 anos. Inclusive acredito que o surgimento de emos e vegetarianos tenha como principal causa, a falta de reprise desse clássico na Sessão da Tarde. E guardem o nome desse diretor. Apesar do nome pouco conhecido, ele também dirigiu um filme que ocupa uma das primeiras posições.
4) Touro Indomável
(Martin Scorsese, 1980)
A grande obra prima de Scorsese é sem dúvidas o melhor filme dessa lista. E não é por menos: A luta de Jake La Motta contra Sugar Ray Robinson com direito à um Robert De Niro com o rosto desfigurado eternizando a frase You never got me down Ray se tornou um dos momentos mais épicos da sétima arte.
3) Jamaica Abaixo de Zero
(Jon Turteltaub, 1993)
Quem diria que um filme da Disney baseado na história real da primeira equipe olímpica de bobsledder da Jamaica se tornaria um clássico (Mesmo que da Sessão da Tarde) sobre a superação esportiva? A cena final é épica e apesar do vídeo estar em francês, é de fácil entendimento.
2) Rocky (I – VI)
(John G. Avildsen, 1976 – Sylvester Stallone, 2006 )
Se eu fosse falar separadamente de cada cena inspiradora de filmes da franquia Rocky, eu teria que montar um Top 10 só para isso. Quem não se lembra de seus treinamentos ao som de Eye of the Tiger ou Heart’s on Fire? Ou suas lutas contra Apollo Creed, “Clubber” Lang ou He-Man Ivan Drago? Tentando evitar uma “supremacia Stallone” nessa lista escolhi um vídeo que sintetiza esses seis filmes (ou cinco, se imaginarmos que o quinto nunca existiu), ao som de sua música mais famosa.
1) Carruagens de Fogo
(Hugh Hudson, 1981)
Apesar de Carruagens de Fogo ter sido protagonista de uma das piores decisões do Oscar, conta com a cena esportiva mais emblemática que o cinema já produziu. É uma pena que o filme só alcance esse grau de genialidade nos seus primeiros quatro minutos, se tornando uma obra chata e clichê em seu desenrolar.