Trazendo à Realidade 2.0 – Charada & Coringa
quarta-feira, 05 de maio de 2010 Se você, DCnauta morcegueiro, parar um pouco um pouco para pensar criticamente nas características básicas do Coringa e do Charada, verá que eles são, basicamente (E que Balder me proteja), o mesmo personagem. São dois gênios loucos (Sim, gênios), sem objetivo algum na vida que não seja perturbar a vida do Grande Mamífero Voador Humanóide.
O Coringa possui grandes conhecimentos de química (Especialmente na área de venenos), engenharia (Inclusive genética) e é um expert em explosivos; possui grande conhecimento de informática e é um ágil combatente corpo-a-corpo. Fora a obsessão em conhecer a identidade real do Batman, não possui nenhum outro objetivo fora o de atuar como um agente do caos.
Já o Charada, esse possui realmente um intelecto de gênio, mas falha constantemente por subestimar intelectualmente seus inimigos; todos os crimes que ele comete não passam de tentativas de demonstrar a superioridade de seu intelecto, tanto que a maioria deles sequer envolve violência. Isso é fruto de uma neurose, associada a uma forma de TOC que o impede de cometer um crime sem avisar antes por meio de charadas.
Charada, sendo menos problemático e muito menos violento que o Coringa, provavelmente teria chances de viver uma vida comum. Depois de ser capturado inúmeras vezes por crimes de pequeno porte, alguém acaba notando o comportamento estranho do Charada, e os problemas mentais dele seriam diagnosticados e, finalmente, tratados. Depois de alguns anos de tratamento intensivo, ele seria considerado são e liberado para viver em sociedade. A partir daí, provavelmente seguiria o mesmo caminho de detetive particular mostrado nas histórias oficiais da DC, quem sabe até ajudando Batman em alguns casos.
Já o Coringa… bom, devido às tendências violentas e ao fato de ser completamente insano e imprevisível, nunca voltará à vida em sociedade. Depois de inúmeras tentativas de fazê-lo consultar-se com psiquiatras e psicólogos (Todas falhas, uma vez que todos ou a maioria acabariam mortos ou loucos), o Coringa passaria o resto de seus dias numa sala acolchoada, amarrado numa camisa de força, gritando para saber a identidade do Batman.
