TUF Brasil 3: Team Silva vs. Team Sonnen
HAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHA, CHAEL SONNEN VAI SER COACH NO TUF BRASIL HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA, CONTRA O WANDERLEI SILVA HAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHHAHA!
Será que o Euclides Pizurk vai querer comer minha bunda gorda se eu parar o texto por aí? Porque eu nem sei direito o que achar disso tudo. É claro que parte disso faz sentido, tendo em vista a rivalidade que os dois desenvolveram nos últimos tempos e a troca constante de elogios. O que não faz sentido é a figura mais odiada do MMA no Brasil treinar um time exclusivamente composto por… Brasileiros. Se o programa se chama The Ultimate Fighter Brasil: Em busca de campeões (Aliás, lixo de complemento) e é transmitido por uma emissora nacional, ele deveria ser composto por técnicos e lutadores brasileiros. Assim como seria estranho se Ronda Rousey e Miesha Tate tivessem treinado apenas homens, na última temporada do TUF americano. Ou seja, por mais interessante que pareça, qualquer elemento que não se encaixe nesse formato, descaracteriza o programa como conhecemos.
Não que o programa seja bom. Na realidade, a adaptação tupiniquim precisa melhorar muito. A primeira edição revelou alguns nomes que acabaram se projetando no UFC, como o Massaranduba, que a cada 10 palavras do vocabulário, 11 são “porrada”, Serginho (Que pega a Maria Melilo, então tá melhor do que você), Daniel Sarafian e Cezar Mutante. Mas não era grande coisa porque, de resto, vimos competidores bem abaixo da média. A segunda edição, então, se destacou justamente pela mediocridade. Seja ruim ou seja bom, meu caro. Mas não seja mediocre. Os caras ficavam se provocando, jogando os pertences dos outros na piscina e fazendo piadinhas de 5ª série. Fora as lutas, que não tinham graça nenhuma. Constrangedor, do início ao fim.
Acredito que o TUF Brasil, contando com um técnico americano, vai ter mais prestígio internacionalmente e que esse seja o objetivo da organização. Além de, obviamente, inflamar ainda mais a disputa entre os dois coaches e usar o patriotismo brasileiro como máquina de fazer ibope e dinheiro. Mas tudo isso poderia ser feito de uma forma menos bizarra. Podiam simplesmente mesclar lutadores brasileiros e estrangeiros em ambos os times, ou fazer TEAM USA vs. TEAM BRAZIL e estuprar a franquia de uma vez.
No mais, espero que o Sonnen não apenas oprima o Wanderlei como técnico, mas também na luta que os dois farão no fim do programa. Primeiro porque os dois são babacas que falam demais. Só que entre o babaca que só fala e o babaca que pega lutas em que claramente é o underdog e – ainda por cima – em situações surreais, sou mais o lutador que dá a cara a tapa. Afinal, estamos falando do inimigo n° 1 do Brasil, que vai se dispor a treinar atletas que provavelmente o odeiam também. Isso exige muito mais do que dinheiro. Exige bolas. E, de brinde, vai servir para ver os comentaristas chorões do site do Globo Esporte reclamando que no UFC é tudo cotado quando brasileiro perde. Dica do Dollynho: MMA não é Copa do Mundo. WAR, SONNEN!
P.S.: Aposto que nos bastidores, Wand e Sonnen ficam tomando Whey Protein na maior brodagem do Universo. Estamos de olho!
Nota do editor: Eu adoraria comer sua bunda, Nelly, independente do texto.
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