Uma minhoquinha faz ginastiquinha

Analfabetismo Funcional terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Eu sempre falo sobre leitura por aqui, e muito provavelmente não há nada mais natural, mas falemos, hoje, sobre o outro lado da leitura: A escrita. Não, este não é um post chato sobre “todo autor é um leitor”, é (Será), apenas uma pequena reflexão do que estou exercendo neste exato instante que estou escrevendo, não que cês tão lendo.

Já falei, em outro post, das condições em que gosto de escrever, mas recapitulando (E adicionando): Gosto de frio, gosto do silêncio e, estou começando a perceber, prefiro escrever à noite. Sabem como é, vampiros vão chupar sangue, as Tartarugas Ninja vão combater o crime e algumas pessoas vão escrever. É a vida.

Mas não falemos do tempo ou do horário, e sim do tema do post: As ferramentas. Como os senhores sabem, tenho uma máquina de escrever. Não, eu não saio com ela por aí, não frequento o Starbucks (Nem bebo café também) e não tiro foto com filtros. Eu simplesmente a tenho, mas, infelizmente (Para mim) não a uso. Ou melhor dizendo, não tenho usado.

Gosto de máquinas de escrever pelo som, pela sensação e como exercício para meus dedinhos. O computador dá a facilidade da edição, graças às muitas ferramentas, seja em editores de texto seja na internet. E, finalmente, o papel é o mais simples, o mais básico, e, talvez justamente por isso, o mais… Sincero.

Gosto de todas as ferramentas de escrita. Não que eu seja bom usando cunhas, pedras e nem penas, de fato, a última vez que tentei usar uma pena deu uma merda qualquer, que eu não lembro mais qual foi, mas que me desencorajou a tentar novamente. O ponto é que veja muita gente falando que gosta de escrever, mas que “só escreve no computador”. Tenho grandes e conclusivas opniões acerca desta falácia, mas estou muito cansado neste momento para entrar num debate sobre o assunto. Sou contra e ponto. percebam que na verdade foi dois pontos

Ainda sim, quem escreve, simplesmente escreve. Como disse lá em cima, cada dia tenho maiores suspeitas de que minha escrita seria melhor à noite, principalmente no que tange à minha máquina de escrever, possibilidade a qual não posso testar, já que aquele troço faz um puta barulho (E sim, estou sendo reclamão porque tal fato me irrita). Mas tenho este HP para me sastifaser, e se a energia acabar (De novo) ou ele dar pau (De novo), tenho várias e várias canetas e lápis à disposição… Papel, neste momento, acabou.

São formas diferentes, umas são mais fáceis e rápidas, outras possuem maior “conexão” com o autor, mas independente do meio utilizado, a mensagem pode ser a mesma. Claro que haverá diferenças: Mande uma carta, um e-mail e um telegrama para uma pessoa, todos com a mesma coisa escrita, e verá que o resultado será diferente, mesmo que a intenção seja igual para todas. Explore cada uma dessas diferenças, mas não deixe que elas o limitem. Ou você gosta ou não gosta de escrever, o resto não importa.

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