Vídeo-games: os próximos 25 anos – 2018

Games segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Esse post faz parte de uma série em 6 partes. Veja o primeiro post aqui.

Previsões para 2018

Estamos abandonando rapidamente os televisores CRT, esses aparelhos enormes que todo mundo tem em casa, com um tubo de imagem pesado e que não gera imagens alta definição.

Fadado a sumir de circulação.

Os monitores de plasma e LCD estão caindo de preço muito rapidamente, e indicando uma mudança de tendência nos métodos de projeção de imagens e vídeos. Daqui a dez anos é bastante provável que nos libertemos de vez da ditadura do monitor para que uma imagem exista, passando a projetar as imagens diretamente em nossa retina.

Pra que gastar um monte de energia projetando imagens em uma tela se tudo tem que passar pelo olho mesmo?

O equipamento já existe e funciona; se você duvida, busque a matéria original no site que eu indiquei no começo dessa série. O projetor é muito mais prático, porque você pode levar seu projetor para qualquer lugar, já que ele ocupa um espaço ridículo. Também é mais econômico, porque você só precisa gerar luz suficiente para ativar os cones e bastonetes do seu olho, que não precisam de muita intensidade de luz para reconhecer formas e cores. E, estou chutando, essa tecnologia vai cansar menos o olho, devido á quantidade mínima de luz que vai emitir; a luz ambiente provavelmente vai ser mais intensa do que a da projeção.

Outra vantagem enorme é no tamanho dos arquivos a serem projetados. Como a imagem que você projeta é extremamente pequena, você não precisa de gráficos e vídeos que ocupam um espaço imenso de HD, para ter qualidade na imagem. Compare os arquivos de PSP com os de PS2, por exemplo. Nenhum jogo de PSP ocupa mais do que 1,8 gigas, enquanto no PS2 eles podem ocupar um DVD dual layer inteiro (um dvd com quase 10 gigas de capacidade), com qualidade semelhante. Isso acontece porque a tela do PSP é menor, portanto os vídeos e gráficos não precisam ter uma resolução tão grande e detalhada como se fossem ser projetados em uma TV de 42 polegadas. E os jogos de Nintendo DS então? Eles possuem uma qualidade semelhante aos jogos do Playstation 1, e todos cabem em um cartão de memória do tamanho de um selo.

Esse é o cartão de um jogo de NDS.

Agora imagine o tamanho de arquivos que precisam ser projetados na retina, que tem mais ou menos as dimensões da sua unha do dedo mindinho. Nós vamos precisar de cada vez menos espaço físico para armazenar jogos.

Vamos adiante: combine essa tecnologia com a capacidade de enfiar um PS3 em algo do tamanho de um celular, e você já não precisa mais de “consoles caseiros” como o PS3, que ocupam o espaço que uma porra de um vídeo-cassete ocupava em 1982. O próprio termo “console caseiro” não vai mais fazer sentido, pois todos serão “portáteis”. Seu celular Sony Ericsson V19 já vai sair de fábrica com um PS3 embutido, um fone de ouvido e um projetor de retina bluetooth, pra você poder jogar no ônibus. O celular vai ser o joystick. Sensacional.

Aliás, não sei se vocês estão sabendo, mas alguns players de MP3 de marcas duvidosas já vêm de fábrica com emuladores de Nintendo 8 bits embutidos, que você joga na telinha do próprio MP3 player.

Falta pouco pessoas, falta pouco.

A seguir: Previsões para 2023.

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