Watchmen, O Filme
Acalmem-se, vocês estão no Naftalina, esta é a coluna Nona Arte e eu ainda sou eu (mas o efeito do lítio tá passando, vou tomar outro antes que meu alterego volte à tona, só um instante… pronto, voltei).
Voltando ao assunto: depois de assistir ao filme três vezes e reler a obra completa, minha opinião era a seguinte:
Ai meus deuses, esse filme tá bom demais, a trilha sonora chuta bundas, a parte de CG também, Zack Snyder é o cara etc.
Porém, tal atitude era coisa de fanboy. E, depois de descer a lenha nos mesmos, seria pura hipocrisia agir como um. Esperei passar umas semanas depois de assistir o filme pela terceira vez. Deixei minha mente se acalmar e pensei calma e racionalmente no assunto. O veredito final foi:
Ai meus deuses, esse filme tá bom demais, a trilha sonora chuta bundas, a parte de CG também, Zack Snyder é o cara etc.
Falando sério, o filme foi uma obra de mestre. Com exceção do final, a adaptação foi fidelíssima à HQ. Mas [ATENÇÃO: Polêmica à frente.], para mim, a mudança da conclusão foi uma das melhoes coisas feitas no filme por Zack Snyder. O barbudo inglês e seu Deus-Cobra que me perdoem, mas o final do filme fez MUITO mais sentido que o da HQ.
Deixem eu me explicar: na HQ, a cidade de New York é, basicamente, atacada e destruída por uma lula gigante. Alguém aí realmente acha que, na vida real, na GUERRA FRIA real, os soviéticos iriam se mexer para salvar os EUA da destruição certa e iminente? Obviamente que não. Iriam abrir (mais) uma garrafa de vodca, aumentar o volume do rádio e passar o resto do dia rindo. Eu faria o mesmo.
No, you can’t.
Enfim, com o mundo todo sendo atacado, a união de todos os povos contra um inimigo em comum é mais provável, assim como a paz mundial subsequente.
Com algumas poucas exceções, o filme está isento de falhas. Watchmen, O Filme: 9,5!
Acadêmicos do Tucuruvi: 10!
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